terça-feira, 22 de março de 2016

o Antes e o Depois do «Mas»...

- crónica de hoje, no Público, em que, a propósito do «Caso Lula» (ou das relações entre Justiça e Política)  é argumentado que o que "vem depois da adversativa «Mas» é mais significativo do que ó que é referido antes"

RECORTES:

Diz-me onde colocas o teu “mas” e eu dir-te-ei quem és. Um dos segredos para compreender as genuínas convicções de qualquer pessoa [...] está em detectar o lugar onde no seu discurso surge a conjunção adversativa “mas”.
[...]
A conjunção adversativa é muito sedutora, porque junta opostos, permite contrastes e promove uma certa imagem de equilíbrio do locutor, mas a sua neutralidade é apenas simulada e, quase sempre, falsa. O “mas” tem de ser colocado nalgum lado, e o lugar onde ele está acaba por clarificar as verdadeiras intenções (e as verdadeiras convicções) do dono do discurso. [...]
(sublinhados acrescentados) ----             DAQUI