sexta-feira, 3 de agosto de 2018

«(quando, afinal) a alma é pequena» OU de Camões a Pessoa há que «PARAR» em Cesário

- [«Educação Literária», eis uma exp. com que M. faz o Possível por Embirrar o mais possível, pois prefere S. L....; adiante...]

- Recorte de Artigo de hoje, no Público, de H. C. Buescu:
 [...] No 11.º ano, permitam-me dizer que há, não um, mas dois escândalos: o desaparecimento da orientação explícita de que Os Maias são uma das obras preferenciais de Eça de Queirós a ler (...); e aqueloutra que, de Cesário Verde, se limita a dizer que é obrigatória a leitura de três poemas, sem mencionar o extraordinário O Sentimento dum Ocidental, poema sem o qual Fernando Pessoa não existiria, como muita da poesia do século XX nunca teria podido existir. Não perceber isto representa uma terrível ignorância. Como se pode operacionalizar a reflexão sobre o lugar da épica na poesia portuguesa (proposta no Programa) eliminando o maior elo entre Camões e Fernando Pessoa, que é Cesário Verde? [...]

Nota de M.:
- ao longo de mais de duas décadas, nunca M. percebeu, na E. do Paraíso, como aparecem sem ter lido Cesário com «olhos de Ler», e não com trab.os de «chacha» (e até nem não são as 700 páginas de «Os Maias»...)