o que foi combinado OU diálogos de proximidade entre as «várias artes» da Palavra; termos, conceitos, recursos, orientações, aberturas
sábado, 28 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
«a resposta é a pergunta» - por M. E. C.
- Crónica de ontem, no Público - «Sempre sem responder», com um Labirinto Aforístico bem «planificado» («que se dane o OX.»)
REcorte:
[...] É um erro fazer perguntas à espera de uma resposta. A conjunção pergunta/resposta é forçada e prejudicial. Uma resposta é coisa pouca. Ser responsável é saber aceitar as perguntas que se fazem.
Uma pergunta é boa ou má, sem relação com ter ou não resposta. A melhor resposta a uma pergunta é concordar. Ou responder com outra pergunta.
Uma pergunta é uma afirmação que aceita ficar pendurada. Pendurada, perdura. As perguntas, quando recebem respostas, morrem. Ficam arrumadas.
Leva tempo a fazer uma pergunta que satisfaz, que não leve a outras perguntas. É a exigência de respostas que nos condena. Compromete-nos. Apressa-nos. Cobre-nos, no tempo, de ridículo. Querer uma resposta ainda é pior do que não ter nenhuma pergunta para fazer. [...]
[...] É um erro fazer perguntas à espera de uma resposta. A conjunção pergunta/resposta é forçada e prejudicial. Uma resposta é coisa pouca. Ser responsável é saber aceitar as perguntas que se fazem.
Uma pergunta é boa ou má, sem relação com ter ou não resposta. A melhor resposta a uma pergunta é concordar. Ou responder com outra pergunta.
Uma pergunta é uma afirmação que aceita ficar pendurada. Pendurada, perdura. As perguntas, quando recebem respostas, morrem. Ficam arrumadas.
Leva tempo a fazer uma pergunta que satisfaz, que não leve a outras perguntas. É a exigência de respostas que nos condena. Compromete-nos. Apressa-nos. Cobre-nos, no tempo, de ridículo. Querer uma resposta ainda é pior do que não ter nenhuma pergunta para fazer. [...]
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