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Impelir uma frase até ao limite da sintaxe. E ficar depois de
guarda ao seu pulsar de pássaro cansado rente à tarde. E apagá-la da página de
novo inacabada. Soltá-la para que regresse ao caos onde dormem em segurança
todas as frases.
Ivone Mendes da Silva, Dano e virtude, Língua Morta, 2017 (Julho), p. 133