quarta-feira, 13 de junho de 2018

S. António por Pessoa

SANTO ANTÓNIO
Nasci exactamente no teu dia —
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel
Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir...
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
Santo António, és portanto
O meu santo,
Se bem que nunca me pegasses
Teu franciscano sentir,
Católico, apostólico e romano.
(Reflecti.
Os cravos de papel creio que são
Mais propriamente, aqui,
Do dia de S. João...
Mas não vou escangalhar o que escrevi.
Que tem um poeta com a precisão?)
Adiante ... Ia eu dizendo, Santo António,
[...]    

Artigo de José Barreto, sobre os poemas dedicados aos santos populares
 que Pessoa escreveu a 9 de junho de 1935, quatro dias antes de 
completar 47 anos, [...]    , referenciado hoje no OBS

domingo, 10 de junho de 2018

«Quem és tu?»

- repete, neste momento, no Canal «Memória» este Documentário de 98...
- disponível no Arquivo da RTP

domingo, 3 de junho de 2018

Maria Judite e Clarice

- são os nomes que a neta, Inês, que diz ter conhecido a avó até aos 18 anos, atribuiu às bisnetas...

- [...] Inês Fraga gostaria que a avó pudesse ressurgir, nem que fosse apenas com um pouco da luz que agora incide sobre Clarice [Lispector]. “Ela estava dispersa, inacessível a muitos leitores, e agora vai ter uma casa única e todos os livros disponíveis”, salienta Sara Lutas, que sublinha a intemporalidade da obra de Maria Judite de Carvalho. [...]        [DAQUI)

- Em «Horas Extraordinárias», também