quinta-feira, 30 de junho de 2022

«GL + OVO»: trocadilhos, M. E. C. - OU «fórmulas de tratamento» OU «intimidades internéticas»...

- de regresso a um tom [...], inscrito desde o título da Crónica de Hoje - «O Glovo que te pariu» - em si, já um Trocadilho - M. E. C., num dos «melhores escritos» das últimas semanas...

RECORTES:

[...] Hoje de manhã apanhei esta pérola que a Glovo me mandou: “Podes começar a dizer adeus aos 4 euros...”
     Não me importo que me tratem por tu. Não me importo que me tratem por Miguel. Mas têm de ser pessoas a abusar da minha confiança. Podem não conhecer-me de parte nenhuma. Podem até não me ver. Podem estar ao telefone ou a escrever-me um mail. Mas têm de ser seres humanos. Isto é, eu tenho de ter a possibilidade de responder torto e ser ouvido. [...]
    Ia dizer que me recuso a ser tratado por tu por um autómato, para mais com o à-vontade de um amigo chato que, por muito que fujamos dele ao longo das décadas, não é fisicamente capaz de nos largar a braguilha ("podes começar já a dizer adeus ao descontinho de 4 euros...”), mas entretanto lembrei-me que nem sequer isso posso fazer: tenho de gramar. [...]

[...] Resta-me dizer que nunca usei a Glovo para nada. O que é que vendem? Luvas? Ovos? Amor? Luvas para tirar, com muito amor, ovos quentes do forno?

segunda-feira, 20 de junho de 2022

«Ora essa», OU «é o povo que manda na Língua», por M.E.C. + «por quem sois» + «sempre às ordens!»

 - pequeno Roteiro pelas «respostas» a «Obrigado», na Crónica de hoje de M. E. C.; «O que não lembra ao Diabo» 

RECORTE:
[...] Daí que tenha surgido uma alternativa airosa ao “de nada” e ao “não tem de quê": é o “ora essa!”.
O “ora essa” nem tem de ser pronunciado com o costumeiro ponto de exclamação. Há o “ora essa” com reticências, comido e descrente. E até há o “ora essa?” com ponto de interrogação, tipo “mas este gajo está a agradecer-me porquê?”. [...]    [sublinhados acrescentados]

- continuação, a 22, quarta, «Agradecimentos para quê?»
RECORTE:
[...] Será impressão minha ou estaremos a atravessar uma fase manuelina nas nossas saudações? Se calhar é uma reacção poética à informalidade das redes sociais. Para além do “por quem sois”, tenho reparado no renascimento do “sempre às ordens!”. É dito com ironia, obviamente, mas fica sempre alguma antiguidade. [...]

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Almada, por Vendrell

 - Imagem, de Vendrell, na tela do «Google»:

volte a localizar-se:
- DOC., de 1999, «Almada e Tudo», da RTP, de Manuel Varella, na «RTP - Arquivo»;

- DOC., de 1977, «Almada, um dos inventores...», idem, de José Elyseu, na «RTP-Arquivos»

- DOC., de 1985, «Português e Mito», idem, de José Elyseu, na «RTP - Arquivo»;

- Programa apresentado por Manuel João Vieira («resumo biográfico»), de 2013, na «RTP - Arquivo»

- «A arte e a Geometria de Almada» - conf., em Dezembro de 2018: AQUI

- «Visita Guiada às Gares Marítimas de Alcântara e Rocha de Conde de Óbidos»; já referenciada noutra destas SALAS...; programa n.º 23, da 7.ª TEMP., de 17 de Nov. de 2017;