sábado, 28 de setembro de 2019

«papagaio-mor do Reino»

- e de repente, da Verve (ou da Imaginação?) de um Militar,  emerge esta Fabulosa expressão (a Figura é dos Contos Tradicionais...)
[«Real Papagaio Democrático?»]
- tão repetida, em 3, 4 dias, que se lhe se augura Largo Futuro...

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Frase - Verso, G. M. Tavares

[1.º de 2 textos lidos num «JL» ....]
1. Um mudo pode ler poesia? - pergunta alguém de forma perversa. Uma frase que sai da página e se coloca na voz e no ouvido. Não é um verso: é um som equilibrado (ou surpreendente) que me entrou no ouvido (como um insecto, dirá o cultor do ceticismo e do cinismo).
   A frase de uma personagem de Maria Velho da Costa (MVC)
   (qual a diferença entre frase e verso? Verso como frase que emite um som, uma canção breve; e frase como texto mudo: não exige elevação da voz. Eis uma hipótese de diferenciação; há muitas.)
   "Ninguém me quer para o mundo e morro imunda", A frase de uma personagem de MVC.
    Há personagens que falam em voz alta, mesmo quando as suas frases são simples caracteres sobre folha branca e neutra.
    Impossível ler esta frase sem a passar da leitura privada para a pública, a que  se exerce em plena atmosfera: "Ninguém me quer para o mundo e morro imunda".
2. [...]

Gonçalo M. Tavares, JL, n.º 1274, 31 de Julho a 13 de Agosto de 2019, p. 36