sábado, 3 de agosto de 2019

«Pensar sintaticamente...»... OU «culpem Saramago...»

- em Junho, em plena PÓS-OPER., W. leu de passagem esta crónica de FIN de 1819..., a «brincar às Intertextualidades» ; foi relida hoje, pois estava na «proximidade» DESTA...;
- sendo Matéria não «Premium», deverá continuar disponível...
RECORTE:
«[...] Sim, porque se a minha escrita é agora incerta, culpem o vencedor do Prémio Nobel, já que agora escrevo de acordo com as pausas breves de respiração – vírgulas – e as pausas longas – pontos finais – intercalado por vocativos no discurso indireto livre, Toda a gente sabe que o hóspede do 201, o doutor Reis, Lídia, foi intimado pela pvde. E, ora, dou por mim a pensar sintaticamente nas minhas frases: Mãe vírgula podes passar tracinho me a cesta do pão que é complemento direto nesta frase e eu que sou complemento indireto comprovado pelo deítico pessoal “me” e tu vocativo “Mãe” entre vír – Sim! – diz a minha mãe ao ver tracinho me entrar numa espiral de criação poética absurdamente dolorosa mas necessária e já sem me questionar, continuo assim, «’screvendo à beira-mágoa», rezando a “Prece”, espalhando a Mensagem de que «tudo vale a pena/Se a alma não é pequena» e acreditando que tirarei 20 no Exame «se a tanto me ajudar o engenho e arte» [...]
- [sublinhados acrescentados]

Terá tirado tal Número da Tômbola?