quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Palavras Perdidas (Roteiro afectivo das), Mega Ferreira

 - na segunda, 26, no regresso do Natal com J. + C. B. + M. + J., voltou a ouvir-se a «Prova Oral» de 7 de Dez.., com M. F.

- nos idos de 82-83, na M. B., na M.a, aparecia, com frequência, para «tardios jantares», geralmente com [...]

- com as ARR. do Galh., os seus livros passaram para a «Estante da Avó Form.a»: sobrevivem nove, incluindo o «mais recente»...; nos últimos tempos, alguns dos seus livros sobre Roma, e, ou, Itália, foram «trocados» com Mestre P. OSK [que na Páscoa passada para aí viajou, usando-os como «Guia»...]

RECORTE:

TRAMPOLINEIRO

[...] De qualquer forma, o apodo de trampolineiro tem, na minha memória, uma conotação benigna. Não se chamava trampolineiro a um ladrão, a um vigarista, a um açambarcador. Era um termo mais aplicado a um misto de fala-barato e de farsante, capaz de enganar toda a gente, embora sem intuitos venais: é como um aldrabófilas (popular), que não é o mesmo que um aldrabão. [...]

António Mega Ferreira, Roteiro afectivo de palavras perdidas, 2022, p. 178

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Camões e D. Sebastião - «Duplas à Portuguesa»

 - Máquina do Mundo, de Portugal e de Mitos, «Os Lusíadas» [...]; não é deste Motivo (ou perspectiva) do Duplo que R. mais se tentou «aproximar» [...]; mas não há que rejeitar a perspectiva de «Dupla», no 4.º Episódio desta série [...]

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

O Dia dos 100 Anos = O dia do Nascimento

 - dossiê do Ípsilon («escrever o desgoverno do mundo»), «desdobrado»:

- artigo, de Clara Viana,  sobre (a recepção das) obras de S. no Secundário [de «pedra e Cal»]; 

- roteiro, de 10 textos, a reler;

- entrevista, de J. R. Direitinho a Pilar del Río;

- artigo de Adelino Gomes, de 19-06-2010, «republicado»;

- entrevista de V. G. a P. d R.; 

- «O dia do nascimento» em «As pequenas memórias»:

[...] Como se já não fosse suficiente o delicado problema de identidade suscitado pelo apelido, um outro se lhe tinha vindo juntar, o do dia do nascimento. Na verdade, nasci no dia 16 de Novembro de 1922, às duas horas da tarde, e não no dia 18, como afirma a Conservatória do Registo Civil. Foi o caso que meu pai andava nessa altura a trabalhar fora da terra, longe, e, além de não ter estado presente no nascimento do filho, só pôde regressar a casa depois de 16 de Dezembro, o mais provável no dia 17, que foi domingo. [...];  [2006, p. 51]

sábado, 5 de novembro de 2022

Seria ruivo, D. Dinis?

 - a Espada e a Pena são Motivos «comuns» à «Mensagem» e a «Os Lusíadas», a que R. sempre deu destaque, até em «séries» de relações, nos Quadrados...;

 RUI GAUDÊNCIO
- da pena de Dinis - (e, ou, de penas do outros do seu «Círculo», nunca se poderá esclarecer...) - havia algumas dezenas de «Cantigas», dos 3 Géneros (Amigo, Amor, Escárnio, Maldizer, um «Cancioneiro Dionisíaco»...); notável é que também tenha «sobrevivido» tal Relíquia - que, sendo de «Cerimonial», mais relevará ainda a «premeditação simbólica» da sua colocação...

- artigo de hoje, no «Público» [remete também para anteriores] - muitas outras «etapas» se seguirão...

Recorte:

[...] Ultrapassado o espanto inicial de descobrir uma espada oculta nos trajes de D. Dinis, isto quando a equipa já levava quatro anos de trabalho, começou o debate sobre o que fazer com a peça, uma verdadeira jóia a cujo valor artístico acresce o facto de se conservar ainda junto do homem a quem terá pertencido – um rei singular que esteve no poder quase 50 anos, período durante o qual se viu envolvido em várias contendas, lançou as bases que fizeram de Portugal um Estado moderno e ainda teve tempo para escrever poesia.[...]

- reportagem de Armando Seixas Ferreira, transmitida na «Linha da Frente», de 20 de Abril [...]

Fragmento da roupa usada pelo neto do rei, que terá morrido com um ano MARIA ABRANCHES
- artigo do «Público», a 4 de Maio, - «Esqueleto de D. Dinis não tem marcas do lendário ataque de um urso» - com o balanço dos trabalhos e estudos [...]

sábado, 15 de outubro de 2022

Agustina, 100

 - do «dossiê» de hoje, no »Público», «Ípsilon»:

- a 2 de dezembro, revista, com o «Público» +  dossiê, AQUI («Viagem pelo mundo»)

domingo, 2 de outubro de 2022

J + J + J + J

 - JM + JC + JS + JF = quatro Nomes Próprios iniciados por «J»...; «regressado, na Consagração, à Infância», era pelo AUTOB. início desse Discurso de ESTOCOLMO que D. sempre «introduzia» a «leitura substancial» do 3.º Bloco; bem podia enfatizar, que não haveria reacção...; do «lado de lá», ora «fugiam da INF. a sete pés» ora a Velhice lhes era um »planeta desconhecido» (L. D.); 
- D. falava em «duas Vidas», cuja «fronteira» seria os cerca de 60 anos...; M. R. e F. O. de «sete Vidas» (como as dos Gatos...); é domingo quente de Outono e da Bert-Alv veio a Biografia e a B. D. de J. F. («ex-AA», para D., de 9697...), relembre-se sempre [...] 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Três palavras para «não há palavras» - MEC

 - para «dar a volta» a certas expressões, «idiomáticas», não há como as palavras de M. E. C.; 
[...] Diz-se “não há palavras” em vez de “fantástico” ou “magnífico” ou “espectacular” ou “maravilhoso” ou “sensacional”. [...] . “Indescritível” também é uma boa palavra. [...]
As palavras saem sempre a ganhar. E não há maior êxito para uma palavra do que se pôr nas bocas de todo o mundo. [...]
Nós é que confundimos as boas palavras com as palavras muito batidas. “Delicioso” é o exemplo de uma boa palavra que é muitíssimo batida. É um erro tentar arranjar um sinónimo só para não repeti-la. Quase todas as boas palavras – mar, casa, nuvem – são melhores do que as alternativas.
Nós, os profissionais da palavra, não temos nada que nos abespinharmos quando alguém diz “não há palavras”. Mesmo que signifique “não há palavras que me ocorram imediatamente”, o facto que significam alguma coisa já é suficiente para nos tranquilizar, já é motivo de alegria: não há palavras.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Ler não é «folhear», «é estar absorto»

 - revistas em «consultórios médicos ou cabeleireiros», também D. «folheou» muitas [ainda hoje comprou uma para a General...]; na crónica de hoje, «A desfolhada infinita», MEC parte daí para ironizar a não leitura nos telemóveis» = «folhear imagens avulsas», equivalente, afinal

RECORTES:
[...] A minha mãe, que era microbofóbica, não nos deixava mexer nessas revistas, por causa do princípio eterno do “não se poder saber onde estiveram”, [...]
Quando fiquei adulto, ainda me diverti a folhear essas revistas, [....]
Agora acontece a mesma coisa com os telemóveis. Sempre que me calha ficar atrás de alguém que está a olhar para o telemóvel, lembro-me da atmosfera dessas salas de espera.
Também com os telemóveis é muito raro apanhar alguém a ler. O que fazem é puxar, puxar, puxar, scroll, scroll, scroll, [...] .
Estão a folhear imagens avulsas com o mesmo desinteresse de quem está à espera de ser chamado para a consulta. Não estão a ler. Ler é o contrário disso: é estar absorto, é não querer ser interrompido. [...]

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Ler (45 minutos a)

 - «lançada» por Risol. P. P. (já há vários anos aposentada...), a «paragem para LER» ainda «durou, resistiu»... alguns anos...; o Registo ADV de Mestre D. R. (um «histórico», mas que ainda por lá vai continuar...) será de uma última Época da Escola Velha (de 2009?) [...]; resgatado ou «reencontrado» dos fundos do YouTU, vale também por isso, «rever» alguns dos que [...] («e o resto não se diz...»)

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Mulheres Saramaguianas

 - Gravuras para Personagens Femininas de Ficções de Saramago - Depoimentos dos criadores em «Casa» do C. P. de Serigrafia [...]; [Centenário]

- poema de Ana Luísa Amaral para a Gravura de Graça Morais para Joana Cardo (de «Jangada de Pedra») + texto de Carlos Reis, na Fundação

quinta-feira, 30 de junho de 2022

«GL + OVO»: trocadilhos, M. E. C. - OU «fórmulas de tratamento» OU «intimidades internéticas»...

- de regresso a um tom [...], inscrito desde o título da Crónica de Hoje - «O Glovo que te pariu» - em si, já um Trocadilho - M. E. C., num dos «melhores escritos» das últimas semanas...

RECORTES:

[...] Hoje de manhã apanhei esta pérola que a Glovo me mandou: “Podes começar a dizer adeus aos 4 euros...”
     Não me importo que me tratem por tu. Não me importo que me tratem por Miguel. Mas têm de ser pessoas a abusar da minha confiança. Podem não conhecer-me de parte nenhuma. Podem até não me ver. Podem estar ao telefone ou a escrever-me um mail. Mas têm de ser seres humanos. Isto é, eu tenho de ter a possibilidade de responder torto e ser ouvido. [...]
    Ia dizer que me recuso a ser tratado por tu por um autómato, para mais com o à-vontade de um amigo chato que, por muito que fujamos dele ao longo das décadas, não é fisicamente capaz de nos largar a braguilha ("podes começar já a dizer adeus ao descontinho de 4 euros...”), mas entretanto lembrei-me que nem sequer isso posso fazer: tenho de gramar. [...]

[...] Resta-me dizer que nunca usei a Glovo para nada. O que é que vendem? Luvas? Ovos? Amor? Luvas para tirar, com muito amor, ovos quentes do forno?

segunda-feira, 20 de junho de 2022

«Ora essa», OU «é o povo que manda na Língua», por M.E.C. + «por quem sois» + «sempre às ordens!»

 - pequeno Roteiro pelas «respostas» a «Obrigado», na Crónica de hoje de M. E. C.; «O que não lembra ao Diabo» 

RECORTE:
[...] Daí que tenha surgido uma alternativa airosa ao “de nada” e ao “não tem de quê": é o “ora essa!”.
O “ora essa” nem tem de ser pronunciado com o costumeiro ponto de exclamação. Há o “ora essa” com reticências, comido e descrente. E até há o “ora essa?” com ponto de interrogação, tipo “mas este gajo está a agradecer-me porquê?”. [...]    [sublinhados acrescentados]

- continuação, a 22, quarta, «Agradecimentos para quê?»
RECORTE:
[...] Será impressão minha ou estaremos a atravessar uma fase manuelina nas nossas saudações? Se calhar é uma reacção poética à informalidade das redes sociais. Para além do “por quem sois”, tenho reparado no renascimento do “sempre às ordens!”. É dito com ironia, obviamente, mas fica sempre alguma antiguidade. [...]

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Almada, por Vendrell

 - Imagem, de Vendrell, na tela do «Google»:

volte a localizar-se:
- DOC., de 1999, «Almada e Tudo», da RTP, de Manuel Varella, na «RTP - Arquivo»;

- DOC., de 1977, «Almada, um dos inventores...», idem, de José Elyseu, na «RTP-Arquivos»

- DOC., de 1985, «Português e Mito», idem, de José Elyseu, na «RTP - Arquivo»;

- Programa apresentado por Manuel João Vieira («resumo biográfico»), de 2013, na «RTP - Arquivo»

- «A arte e a Geometria de Almada» - conf., em Dezembro de 2018: AQUI

- «Visita Guiada às Gares Marítimas de Alcântara e Rocha de Conde de Óbidos»; já referenciada noutra destas SALAS...; programa n.º 23, da 7.ª TEMP., de 17 de Nov. de 2017;


sábado, 28 de maio de 2022

Pessoa, por Zenith + por Moitinho de Almeida

  - entrevista a Zenith, pela Biografia, em «A Brasileira do Chiado» para o lisboeta jornal Virtual «Mensagem» (que aí «tem Sede»...), a 10 de Maio : “Lisboa era a família de Fernando Pessoa”. Richard Zenith desvenda a relação do poeta com a cidade»

Excerto:
Ao chegar de Durban, Pessoa encontrou uma Lisboa bastante diferente. Houve um boom imobiliário, Lisboa expandiu-se para as Avenidas Novas, surgiram os elétricos a motor quando Fernando dantes só conhecia os americanos puxados por cavalos.

«Grande Entrevista», com Victor Gonçalves, a 25, RTP - 3; [D., que já leu a anterior, a de Brèsson, de 2006, vai esperar... sobretudo que o Preço...; como se diz, «não é cara, os ViC.os é que ganham cada vez menos...»] 

- «Pessoa, por Moitinho de Almeida», foi publicado num número da revista «Tabacaria»; ora recolocado, na casa de Anabela Mota Ribeiro

- «Pessoa humorista», por Ricardo A. Pereira»

domingo, 8 de maio de 2022

Ler ou não Ler

 - o («muito batido ou repetido, estudado...») Índice de Leitura (de Literatura...) e «Práticas», e Estatísticas..., programa, n.º 13,  da série «É OU NÃO É», de 03 de Maio, com, entre outros, J. B., «Ex-AA»; 
- [visto no dia pela General] a rever, na «RTP-PLAY»;

terça-feira, 29 de março de 2022

«Que tal um ataque à Leitura?» (a «sagrada)», por M. E. C.

Irónica crónica, como quase sempre, esta, de M. E. C., «já com alguns dias» de publicada... [no Dia Mundial»...]

RECORTE

[...] Há décadas que não ouço nem leio um ataque à leitura: é muito mau sinal. É tão fácil maldizer a leitura, até pelas mesmas razões viradas do avesso: porque rouba tempo, por exemplo.

A leitura santificou-se porque as pessoas deixaram de ler. Ler é visto com um exercício ascético que certos santos extraordinariamente inteligentes empreendem para alcançar estados místicos que não estão ao alcance de qualquer um. [...]

segunda-feira, 21 de março de 2022

Gastão Cruz («aprender com»)

 - [Na Visita de G. C. à «Escola do Paraíso», talvez por volta de 2000, para 6 poemas de 6 autores [...] não (se) queria mais de 50 «Leitores» na «Sala 100»...; mas, depois, «correu tudo bem» «e o resto não se diz»]

RECORTE do artigo, no «Público de hoje», de Carlos Mendes de Sousa:

[..] Aprendi muito com o Gastão. Em concreto sobre o peso e sentido da aspereza no poema. Um pouco no sentido cabralino. Aprendi isso: como o poema vive num difícil equilíbrio entre a melodia e a lâmina exposta, uma espécie de fulgor inciso de metros e sílabas. Aprendi sobre o que se entreabre e distende no aparente desabrigo dos intervalos. E isso está na sua obra poética: tudo é corpo e palavra. Muitas vezes ele gostava de ler os seus poemas e de dar a chave dos seus versos quando o poema parecia mais abstracto. Falava dos lugares. Falava do tempo. Pouco a pouco as difusas sombras dos versos iam clareando... [...]

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

«Texta-me» OU «Tecla-me»? - MEC

 RECORTES da Crónica de hoje:

Precisamos de um verbo que substitua a fantochada de falar em SMS. Que tal escrever? Já ninguém pensa em cartas. Diz-se “escreve-me” e está tudo dito.[...]

Por outro lado, o telegrafar está livre. “Telegrafa-me” soa bem. Telegramas também já não há. Poderia substituir alegremente o SMS: “Quando chegar, mando-te um telegrama.” [...]
E mensagear? Ou soa muito mal “mensageia-me?” Recadar ou recadear é mais feio, mas recado é mais elegante e menos episcopal do que mensagem.
Em vez de “textar”, porque não “teclar"? “Tecla-me” é horrível, mas é curto e rigoroso: “Dá-me uma tecladela quando chegares.” “Digitar” é mais ambíguo e mais pretensioso. [...]


sábado, 29 de janeiro de 2022

«Lusíadas» - 450 anos depois...

 

Do «JL»-«Visão»

... primeiras traduções (de «Os Lusíadas» e de «Mensagem») em turco e em [...] - artigo do Ípsilon», «Público», de hoje, de Luís MIguel Queirós

  RECORTES: [...] As primeiras reacções   têm  sido muito positivas”, e o livro já foi   considerando pela crítica “um dos       lançamentos editoriais do ano” na Turquia. “ [...]
Só o amargura um tanto a falta de apoio de Portugal. “Na Turquia, tentei contactar várias vezes a embaixada portuguesa, mas não foi fácil e acabei por desistir”, lamenta-se. Hoje com 34 anos, Aybek veio pela primeira vez a Portugal em 2008, num programa de intercâmbio académico, regressou em 2010, casou-se com uma portuguesa e viveu por cá até 2014. De novo na Turquia, publicou em 2016 uma gramática de português para turcos que queiram aprender a língua. [...]

André Carrilho

Tradutor árabe d'Os Lusíadas descobriu Portugal graças ao Nobel de Saramago

Brunch com Abdeljelil Larbi, tunisino, professor de árabe e de Literatura Árabe na Universidade Nova de Lisboa. no «DN«, a 27 - 02


- primeira tradução  em Língua Indonésia, artigo, de 12 - 03 - data da 1.ª publicação - , no «Ípsilon» - 

CONGRESSO, em Ternate: AQUI

RECORTE

[...] E quando lhe perguntámos se a língua indonésia apresentava particularidades que dificultassem especialmente a tradução a partir do português, só conseguiu responder depois de se rir um bocado, provavelmente recordando o que foi transpor o português do século XVI para uma língua de unificação nacional inventada há menos de um século a partir de vários idiomas locais, e que inclui até centenas de palavras de origem portuguesa, mas na qual não existe, por exemplo, conjugação verbal.  [...]