segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

«a língua que mete o tu dentro do eu» - Luisa Dacosta

Recorte de depoimento de L. D., à revista «Única», de 25-06 - 2005, do Expresso - de novo reproduzida, no endereço abaixo indicado,
[sublinhados acrescentados]
 
[...]
A nossa língua é espantosa. Acho que temos uma língua privilegiada. É uma língua que tem dois tempos. Um para o tempo que se gasta, que é o estar, e um tempo para a eternidade, que é o ser. É das poucas línguas no mundo que tem isso. Depois temos uma coisa espantosa, miraculosa, que é poder conjugar pessoalmente o verbo no infinito. O infinito é o verbo fora do espaço e do tempo. Penso que é a única língua do mundo que consegue meter o tu dentro do eu. Quando digo "eu amar-te-ei", mete o "tu" e depois é que fecha o verbo. Temos essa possibilidade espantosa. A nossa língua é mitológica. [...]

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-adeus-a-luisa-dacosta-que-subiu-as-arvores-ate-aos-50-anos=f911111#ixzz3Rw2tTekz
 
 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Delgado

- o  documentário, de 2008, de António Cunha - Arquivo Municipal de Lisboa - Videoteca:

AQUI

- um «dossiê», nos «Explicadores» do «Observador» - AQUI