terça-feira, 29 de setembro de 2020

«O ano da morte...», de Botelho

 


Artigo de Francisco Ferreira, na «Revista» E do «Expresso», n.º 2500, de 26-09-2020...

RECORTE:

[...]  Há 40 anos, foi a partir da correspondência entre Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro que Botelho fez “Conversa Acabada”. E na fase de trabalho mais recente, além de volver a Pessoa mais do que uma vez, trouxe Garrett, Agustina, Eça e Fernão Mendes Pinto. Claro que de pouco valeria o esforço se “O Ano da Morte de Ricardo Reis” não fosse o filme autónomo e independente que é, fiel à fonte literária mas ainda mais à linha de ação de um cineasta que sempre se indignou com as injustiças do presente. E porquê este livro, agora? Que presente espelha ele senão o presente de 2020 de Trump, Bolsonaro, Erdogan e Putin? — sugere Botelho. Não pertence o cinema ao momento em que ele se faz? [...]